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dyonélio machado


Só aos oitenta anos, mais de meio século depois da publicação, em 1927, de seu primeiro livro de ficção, Um Pobre Homem, Dyonelio Machado (1895-1985) conseguiu testemunhar um amplo interesse crítico e editorial por sua obra e a inclusão enfim de seu nome entre os grandes romancistas brasileiros do século XX. Não foi o bastante entretanto para popularizá-la. Seis décadas e uma dezena de romances depois da estreia (O Louco do Cati, 1942; Desolação, 1944; Passos Perdidos, 1946; Deuses Econômicos, 1966; Prodígios e Endiabrados,1980; Nuanças e O Sol Subterrâneo, 1981; Fada e Ele Vem do Fundão, 1982), o escritor gaúcho permanece conhecido sobretudo pela autoria de Os Ratos, de1935, seu livro mais reeditado e acessível ao público. A história desta resistência intelectual é contada em O Cheiro de Coisa Viva, que reúne entrevistas, reflexões dispersas e um romance inédito: O Estadista.


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